01 junho 2006

Uma ideia


A ansiedade aumenta a cada dia que passa.
Muitas são as saudades de repartir um palco a sério com os KD.
Sinto falta do cheiro a morangos vindo dos fumos…
Do aquecimento central e do barulho das luzes…
Dos klm de estrada…
Das favas que nos saem à Tony Ramos…
Da paragem numa estação de serviço para um red bull…
Das compilações de cds de musica para as viagens…
Da chegada ao local onde o rock se fará soar…
Do teste de som, tchei tchei, tchu hei um dois som…
Dos camarins…
Do suor, após o cumprimento de mais uma noite de rock…
E saudades do Zé do Telhado…

Sinto falta…

Mas não vou desesperar,
Mas sim ansiar,
Porque rápido vai passar,
Até Penafiel chegar,
Para juntos poder-mos rockar,

Dasss
Nunca mais chega o dia 24…
Heheh eu apontava para sair-mos de manhãzinha para abrir-mos a pestana,
É que se calhar ainda se faz um churrasco para o almoço… Não?
A não esquecer que temos um prometido….

Faz-nos falta apanhar ar,
Lindo é o ar do norte só nos trás boas recordações….
Rebordosa
The Mission
RTP … Ai Merche ….

Fica a ideia …

Dmonge

27 fevereiro 2006

Cada canção tem uma história : A ALMA


Cada canção tem uma história. Ás vezes maior, outras vezes mais pequena, mas são momentos que só alguns conhecem…
Vou assim partilha-los convosco, sendo que alguma coincidência com o imaginário será pura realidade.A “Alma” é uma canção que surge em 2004 numa fase em que os Karpe Diem tentavam dar rumo as 9 canções que tinham gravado no estúdio “margem sul”.

Os “grandes” concertos tinham aparecido, e a “nossa” nova garagem era então o nosso novo cantinho e local de sonhos.
As suas palavras chegaram as minhas mãos pela “mão” de uma Amiga.

Um poema lindíssimo escrito por “Alguém” que se chama "apenas" Ana, a Poeta criadora do blog http://eroticidades.blogspot.com/ … que eu não conheço no mundo “real”. A sua existência para mim ainda não deixou de ser somente virtual… mas no entanto ela também é uma amiga quando me autorizou juntar-lhe uma melodia.
Esse dia está guardado na minha mente…quando sentado a esta cadeira de guitarra nos braços surgem meia dúzia (ou nem tanto) de acordes e a música deu-se á luz. O medo de a esquecer depois de uma noite de sono… está também presente. Mas não a esqueci. A canção ganhou forma dos 5 pares de mãos que a moldaram pela primeira vez um ou dois dias depois. Decidimos gravá-la mais tarde juntamente com outras canções que entretanto tinham nascido ou viriam a nascer…. E hoje ela está presente, mais do que nunca.


A Alma

Quero roubar-te a alma
Por isso te devoro o corpo
Querendo encontrá-la
Querendo agarrá-la

Em algum canto secreto
Que a minha mão não tocou
Em algum canto secreto
Que a minha boca não beijou

Depois do grito final
Depois da entrega total
Depois do grito final

Então te prendo nos braços
Saboreando aos pedaços
Respiro na tua boca
Perguntando na língua

Onde guardas a Alma
Que ainda não a vi
E tu respondes sorrindo
Apertando-me nos braços

Depois do grito final
Depois da entrega total
Depois do grito final

Não a tenho está em ti
Não a tenho está em mim

Encandescente

27 Fevereiro 2006
por PASSAGEIRO

15 fevereiro 2006

A paciência tem limites

Criticar por criticar, todos o sabem fazer. Eu só o costumo fazer, se a seguir conseguir fazer melhor que a crítica que fiz. Somos livres de criticar, mas façam-se criticas construtivas e não destrutivas cada vez que se abre a boca.

Quando faço parte ou participo em algo, não é só para dizer que faço parte, mas sim, prometer, fazer e concretizar, tento aplicar-me, para que saia tudo com a máxima perfeição, mesmo simples que seja, e sabendo eu, que em muitas das situações vou sair prejudicado, mas se lá estou tenho de demonstrar algo, senão não estava.

Não é meu costume mandar algo para o ar, e ficar à espera que venha alguém a seguir para o fazer, e fico à “sombra da bananeira” à espera que apareça feito, e se não aparece sou criticado.

Mete-me espécie, que certos papagaios dizem que são, que fazem, prometem e não cumprem… É feio, muito feio, falta de carácter.

Há dois anos lançou-se à terra uma semente e estranho que pareça, à muito que o “fruto” da semente semeada, já devia estar pronto para ser consumido, mas não; porque se anda sistematicamente a dizer “está quase” e esse “está quase”, é o infinito? Põe-se de parte o “fruto" como se de uma simples pedra da calçada espezinhada, por milhares de pessoas se tratasse. É assim que o “fruto” é tratado.

Não se cumpre nada, nada e nada mesmo, só aparecem as desculpas esfarrapadas, não existindo o mínimo de consideração, por quem tem feito todos os possíveis para estar sempre presente em todas as frentes, com algumas falhas sim, mas essas falhas não são o motivo para as desculpas consecutivas… NÃO SÃO…

É incompreensível que o “fruto” possível de ser criado num mês demora uma eternidade, e se critica que está torto, soa mal, está fora… Só falsidades para atrasar mais o seu crescimento, em vez de se andar a falar, criticar ou ignorar se fizesse mais e não deixar para amanhã o que devia estar pronto à um ano a esta parte.

Perdem-se horas a fio a falar do nada, em vez de se abrir de vez a torneira para que o "fruto" fique maduro de vez e pronto a ser consumido, por quem gosta, e se não se gosta, critique-se, mas faça-se melhor a seguir…
( pode estar confuso, mas está cá tudo, e não me apeteceu rectificar )

14 Fevereiro 2006
por PÊNDULO

14 fevereiro 2006

por falta de tempo

Por vezes esquecemo-nos de nós e dos outros, dos que vivem ao virar da esquina. Esquecemo-nos a correr com o tempo entre o mar e a terra.

Na azáfama do nosso quotidiano, esquecemo-nos de dar tempo ao tempo, de dar tempo aos outros, do nosso tempo. Um tempo para os outros, um tempo para nós, para as vidas que compõem os nossos dias. Um tempo que foge sempre ao sabor do vento.

Muitas almas que conhecemos no tempo das nossas vidas, algumas completam-nos, outras fogem-nos e entregamo-nos ao vazio inesperado e por falta de tempo, julgamo-nos incapazes de abraçar decisões e seguir em frente.

Há sempre falta de tempo quando pensamos com a razão e nos esquecemos da compreensão, ou quando o coração se remete a um silêncio perpétuo, por falta de tempo…
13 Fevereiro 2006
por PÊNDULO

13 fevereiro 2006

caminho

Desvendar o sentimento que se sente quando se está a repartir uma sala de ensaios, um palco ou uma viagem nos KD?

Entra-se numa destas situações, e a única coisa que se sabe é que se desfruta de sentimentos únicos. Pois o calor da sala de ensaios ou o pó dos palcos é algo mágico, que se sente logo nos primeiros acordes, seja qual for a música. Sabe-se sim que no tempo (que parece passar num ápice) é um tempo NUNCA DESPERDIÇADO. Mesmo que algo corra menos bem, é bom na mesma, pois o sentimento continua na viagem seguinte.

Cada música é um destino… O destino de repartir estes momentos com 4 almas diferentes de si próprias e únicas…

…Ainda não o consegui descobrir, espero nunca os descobrir, mas sim continua-los a sentir, porque este é o caminho… que mete inveja a muita gente…
12 Fevereiro 2006
por PÊNDULO

12 fevereiro 2006

dia KD

A ânsia de chegar ao novo local foi um passo para além do outro que já demos…



O calor abrasador que se fazia sentir dentro do novo espaço de encontros, as pessoas e as palavras na companhia das melodias das guitarras, de todo o componente do espírito dos KD.




Teve-se festa, faltaram alguns convidados que nos prometeram ir, não faz mal mais dias virão, para os receber.


No 1º ( andar ) carregou-se o frigorifico, marcou-se o dia, ligou-se a aparelhagem para se ouvir um ou outro vinil, ligou-se as psicadélicas, brindou-se ao momento, realizou-se tudo e mais alguma coisa num dia de festas…



Foram momentos de delicadeza para tentar encontrar o som ideal, para se conseguir perceber tudo, mas continua-se a tocar com a potência máxima dos volumes. E que é que isso tem?
Somos ou não somos uma banda de Rock?



Agora, para que possamos estar em perfeita harmonia só falta dar uns “toques” no isolamento, isolar o que falta.

Ontem, hoje, e… o espírito dos KD continua.

10 Fevereiro 2006

encontros

Hoje é dia de encontros…
Hoje, entre os que sobem a palco, vão estar os Roadies, Técnicos de Imagem, Manager, Sponser e todos aqueles que quiserem aparecer… com toda a disposição, para ajudar a canção. A disposição de repartir mais um momento que algo novo, apareceu…
Hoje cada canção, parecerá igual ao “original” mas talvez não será, mas terá o mesmo brilho e dedicação que nos tem acompanhado, a duração de cada uma será um instante e nesse instante é o soltar mais uma melodia com umas palavras para ajudar...Viva o dia de ontem, o de hoje e o de…o amanhã será um dia diferente.
Será mais um dia…
10 Fevereiro 2006

Castelo do rock

Quando entrámos por aquele portão cinzento de chapa zincada, com o numero 60-A, lá dentro vimos a promessa de um novo mundo de emoções melódicas apaixonantes.
Será o nosso novo espaço de puro prazer, onde se irão erguer novas muralhas ... as novas canções.

Agora sim é “nosso”. É de todos aqueles que partilham deste “estado de espírito”.É o nosso “Castelo do Rock”.
Fala-se em “sorte”, por ter acontecido esta oportunidade, mas eu arrisco-me a dizer que é uma “oferta dos Deuses”, porque tudo foi perfeito, ou quase tudo mesmo, melhor era ter sido mais cedo. O cubículo foi substituído por uma “propriedade” de dois pisos, um para ensaios e outro para espaço lúdico. As paredes de caixas de ovos deram lugar a cortiça, criando um espaço mais acolhedor…

Simplesmente soberbo! Mas o mais importante mesmo, será saber que quando lá chegarmos, não vamos encontrar o nosso espaço para sonhar “ocupado” por outros sonhos… e isso deixa-nos em paz com o outro mundo. Vamos ter boas memórias desse espaço mesmo assim, que facilmente partilhámos, porque partilhar é uma palavra comum entre nós. Nasceram lá boas canções, as melhores até hoje, talvez…

Lá fizemos magia, criando essas canções, lá suámos juntos, chorámos juntos, e rimos muito juntos… muito mesmo. Ficam as memórias, não como passado, mas como magníficas emoções sempre presentes.

O futuro promete, as oportunidades estão a acontecer , o “querer” está cada vez mais presente dentro de nós e a Alma do KD…essa …hoje tem um tecto onde se abrigar… Na Rua Canal do Tejo nº 60 A – Bobadela… Karpe diem.
10 Fevereiro 2006